“A prefeitura de São Gonçalo do Amarante reconhece que, no momento, não tem medicação suficiente para todos os usuários que precisam do SUS para fornecer medicações”. Foi com essas palavras que o repórter Pedro Trindade finalizou a participação ao vivo que fez em São Gonçalo, hoje, mostrando a falta de remédios e insumos nas unidades básicas de saúde.
O que mais intriga nessa história é que após o incêndio criminoso o município recebeu doação de 160 mil itens de medicamentos e insumos da Secretaria Estadual de Saúde e mais caixas e caixas e medicamentos do Ministério da Saúde. Na época, o prefeito Eraldo Paiva fez um ato político para comemorar. Misteriosamente, a secretaria municipal de saúde não presta contas de como e para onde foram distribuídas essas doações.
Outra pergunta sem resposta é por que a prefeitura de São Gonçalo contratou a empresa LINUS para gerenciamento e distribuição de remédios pelo valor de quase R$ 2 milhões se não existem medicações disponíveis no município?
O repórter da Inter TV Cabugi ainda apurou junto à UNICAT que depois da remessa de 160 mil itens enviados para São Gonçalo, o município não fez nenhuma solicitação e nem informou o desabastecimento das farmácias das UBS. Parece que a gestão Eraldo está brincando com a saúde da população do município.