RESULTADO PRELIMINAR: ANÁLISE DA TRANSIÇÃO DO SAAE APONTA INÚMERAS IRREGULARIDADES NA GESTÃO DE ERALDO INGRATO

A equipe designada pelo prefeito eleito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado, para o trabalho de transição do Sistema Autônomo de Água e Esgoto – SAAE já começa a identificar situações cabeludas de descaso e irresponsabilidades cometidas pela gestão de Eraldo Ingrato. A futura diretora-presidente do SAAE, Talita Dantas, está fazendo a análise das informações encaminhadas pela equipe de transição do atual governo e o resultado preliminar apresenta um quadro assustador. Fizemos uma lista dos pontos analisados e mais preocupantes:

• Estação de tratamento de esgoto – ETE funcionando com a licença do órgão ambiental vencida, como é o caso da ETE do Centro;
• O laboratório da adutora, que deve fazer as análises da água a ser distribuída à polução, está com alvará de funcionamento vencido;
• Foi identificada a ausência de tratamento adequado da água (desinfecção) em alguns pontos nas áreas abastecidas por poços tubulares.

ABANDONO DO SISTEMA ADUTOR DE SÃO GONÇALO:

A análise preliminar da transição identificou ainda um completo abandono do sistema adutor que abastece a cidade de São Gonçalo do Amarante. Listamos os pontos críticos:

• Não foram apresentadas comprovações de manutenções preventivas e corretivas dos equipamentos e estruturas;
• A área da captação de água do Rio Maxaranguape está coberta por vegetação, o que comprova a falta de limpeza periódica, ou seja, abandono total;
• Só no ano de 2024 foram registrados mais de 19 vazamentos com causas a serem esclarecidas, provavelmente, por falta de manutenção na adutora.

Um dos casos mais absurdos está localizado na BR 101 Norte. Recentemente, um serviço de retirada de um vazamento na rede de ferro fundido fez a tubulação ceder, a caixa que ancora a tubulação ficou destruída e a tubulação no trecho estava completamente desalinhada. É importante que o SAAE tome providências urgentes e definitiva na recomposição da caixa, tanto da estrutura da fundação como ancoragem da tubulação de forma adequada, para que não haja rompimento da rede, o que hoje é um risco eminente. A gestão de Eraldo Ingrato e do então presidente do SAAE, Iwry Magnum, deixaram o caso chegar a um ponto tão crítico que para fazer a manutenção só no trecho será necessário desligar a adutora para realizar os reparos e a população pode ficar dias sem água nas torneiras.

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